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A volta dos mortos vivos

O tema é mais do que adequado para o terror que está sendo o mês de outubro para a economia e mercado local, com alta volatilidade, furo do teto e alta de preços, especialmente em energia e alimentos

Outubro está terminando e logo começam os festejos de Halloween.

A festa, que hoje em dia precede a celebração do Dia de Todos os Santos e das comemorações de Finados, tem sua provável origem no culto aos mortos da civilização celta, na região que é hoje a Inglaterra.

Nos últimos 2 mil anos, a festa dos mortos na religião druida evoluiu para o Dia das Bruxas.

Ainda que em algumas comunidades cristãs aconteçam vigílias religiosas em homenagem aos mortos, o mais comum hoje em dia são as fantasias que remetem a personagens de filmes de terror, as brincadeiras de Treat or Trick (doces ou travessuras) e os rostos esculpidos em abóboras.

O tema é mais do que adequado para o terror que está sendo o mês de outubro para a economia e mercado local, com alta volatilidade, furo do teto e alta de preços, especialmente em energia e alimentos.

Até o fechamento de ontem, o Ibovespa estava caindo 4,16% no mês, cotado a 106.363 mil pontos. As Small Caps caem quase 9%. O IMA-B (índice que inclui todas as NTN-Bs disponíveis, títulos do Tesouro indexados à inflação) cai 2,46%. O IRF-M (índice que inclui os títulos prefixados do Tesouro) cai 0,61%. E o Dólar sobe 1,88% cotado em 5,54.

Não bastasse, agora podemos nos assustar com a volta de um morto-vivo.

Antes que você se antecipe, eu (ainda) não estou falando de ex-presidente, nem de eleições, apesar de essa ideia também me arrepiar.

Eu estou falando do CDI.

O Copom elevou ontem à noite a taxa Selic de 6,25% para 7,75% ao ano e já indicou que deve fazer mais uma alta de 1,5% na última reunião do ano, marcada para o início de dezembro.

O motivo alegado, o aumento da intensidade da elevação dos juros, foi indiretamente a alta da inflação (IPCA-15, divulgado ontem, veio acima do esperado, levando a inflação dos últimos 12 meses para 10,34%), empurrada pela discussão recente do auxílio emergencial.

“Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia que recentes questionamentos em relação ao arcabouço fiscal elevaram o risco de desancoragem das expectativas de inflação, aumentando a assimetria altista no balanço de riscos. Isso implica maior probabilidade de trajetórias para inflação acima do projetado, de acordo com o cenário básico.”

O gráfico abaixo mostra a trajetória da SELIC ao longo dos últimos 21 anos, após a estabilização monetária trazida pelo Plano Real.

taxa selic


Claro que o nível atual, ou mesmo os esperados 9,25% para o fim do ano, não são o pior que já vivemos neste século. Contudo, parece que já deixamos para trás a época dos juros baixos ou baixíssimos. Isso tem impactos importantes na sua vida e nos seus investimentos.

Eu posso lhe contar essa história pelo lado bom ou pelo lado ruim.

Curva de juros para cima, como podemos ver no gráfico abaixo, é sinônimo de “mais retorno” nominal para determinados ativos de renda fixa. A curva amarela era o mercado na virada do ano (31/12/20), e a curva verde, o mercado ontem (27).

curva de juros

Deu para ver o tamanho do salto? O mercado precifica hoje taxas que são praticamente inviáveis quando pensamos na viabilidade econômica do nosso país, no médio prazo.

Ou seja, há oportunidade imperdível, neste momento, na Renda Fixa.

E não é por outro motivo que estamos promovendo na Vitreo mais uma Semana da Renda Fixa, com várias ofertas exclusivas para você aproveitar a alta dos juros e da inflação.

Em alguns dias os estoques se esgotaram antes do horário limite para os aportes, tamanha foi a procura. Foi o caso da LCI do Banco Master prefixada, que ontem previa retorno equivalente a um CDB de 12,07% ao ano ou a LCA do BTG na terça, com retorno equivalente a um CDB de 12,31% (estou usando o termo “equivalente” para comparar ativos com e sem isenção de IR).

Hoje a oferta foi de um CDB do Banco Rodobens de seis anos, prevendo o retorno de IPCA + 6,40% ao ano.

Amanhã é o último dia da semana. Fique de olho para não perder a última oferta especial. Clique aqui para acompanhar.

Além disso, também lançamos no mês passado o fundo Vitreo RF Ativo, justamente para aproveitar essas oportunidades de taxas atraentes.

Bom, eu disse que tinha um lado ruim também nessa alta de juros.

Pois é. Entre outras coisas, junto com o CDI alto, volta o risco da “hipnose” dos investidores, que ficam atraídos pelos encantos dos juros de mais de 1% ao mês e acabam perdendo o olhar para outras interessantes oportunidades no mercado, especialmente em ações.

Mas o que faria o mercado acionário subir em meio a um cenário político tão turbulento?

Convido você a escutar a conversa que Felipe e eu tivemos com o deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL (e do União Brasil, em formação), no último episódio do RadioCash.

O PSL foi fiador do presidente Bolsonaro nas eleições de 2018. Luciano trouxe um pouco dessa polêmica para nosso podcast e, dentre diversos assuntos, falou sobre a possibilidade de uma terceira via para as eleições de 2022.

Ele garante que essa via irá existir para disputar o próximo pleito com Lula e Bolsonaro. E espera que isso fique mais claro ainda neste ano.

Se isso acontecer mesmo, o que você acha que ocorre com os preços das ações?

Clique aqui para conferir esse papo.

Ficou em dúvida entre o “canto” do CDI e as” promoções” na Bolsa? Está procurando por retornos mais altos, mas tem medo de queimar a mão?

Então dê uma olhada nesse produto, especialmente se você já ouviu falar sobre os potenciais ganhos em Bitcoin e outras criptomoedas, mas ainda não teve conforto para investir nelas por conta da alta volatilidade desse mercado.

Um investimento atrelado ao potencial resultado das criptomoedas, com a garantia de que, se elas despencarem, o valor que você investiu está garantido no vencimento da operação.

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Um bom Halloween e cuidado com os fantasmas que andam por aí…

Leia o Diário de Bordo na íntegra:  clique aqui.