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Prazer, sou a Fabi, Chief of Staff na Avenue

Neste espaço eu vou contar um pouco sobre como eu vim parar aqui e os desafios que encontrei no caminho.

Essa é a minha primeira coluna e o primeiro artigo que escrevo.

Mais um desafio desses tantos que a gente tem ao longo da vida. Quando topei compartilhar um pouco das minhas experiências, sabia que junto vinha a delicada decisão de escancarar quem sou como pessoa, quais são os meus sonhos – e os medos também.

Então vamos começar. Eu sou a Fabi, engenheira de formação, esposa, filha, titia, viajante. Se vocês perguntarem por aí quem é a Fabi, muito provavelmente vão ouvir duas versões de respostas com alta frequência: “ah, a Fabi é aquela pessoa que só pensa em viajar, apaixonada por novos lugares, culturas diferentes e que adora ouvir a história de vida das pessoas”. E tem a versão que é menos pessoal, mas ainda muito verdadeira: “a Fabi é aquela pessoa super comprometida, que quando abraça uma causa ou um projeto mergulha nele de corpo e alma”.

Eu sei, é sempre mais fácil falar de si próprio na terceira pessoa. Mas a verdade é que temos mil e uma versões de nós mesmos e elas completam quem somos.

Neste espaço eu vou contar um pouco sobre como eu vim parar aqui e os desafios que encontrei no caminho. Começo falando de uma decisão superimportante que a gente tem que tomar quando ainda conhece muito pouco sobre a vida: qual a profissão que queremos seguir. Hoje sabemos que essa não precisa ser uma decisão eterna, mas sim para o início da vida profissional.

Algo, aliás, que é papo para um outro post – fazer transição de carreira depois dos 30. Mas voltando ao início, decidi estudar engenharia justamente pelas mil possibilidades de carreiras decorrentes dela. Comecei em uma área que logo de cara me trouxe uma visão sistêmica e generalista das organizações. Já trabalhei também com projetos, riscos, contratos e claims em indústrias mais tradicionais, até decidir fazer uma reviravolta na carreira e empreender. Não sem antes uma pausa para respirar e me preparar para esse movimento. Sim, um sabático.

E foi logo após esse break que começamos a Avenue. Eu vou contar essa jornada de empreender para vocês nos próximos posts. Hoje eu sou Chief of Staff na Avenue, com a missão de olhar a organização para dentro e liderando as áreas de Pessoas, Legal e Compliance. Ainda que os meus pares sejam todos homens, o meu time é liderado por mulheres incríveis e que fazem a diferença no desenvolvimento do negócio.

Mas uma outra coisa muito importante que eu gostaria de compartilhar com vocês é que no meu início de carreira foi fundamental estar rodeada de pessoas que me fizeram crescer não só profissionalmente, mas que me deram uma visão maior de mundo e definitivamente expandiram a minha consciência. Esse foi um dos meus segredos. Estar rodeada de pessoas íntegras e que me elevaram como pessoa. Assim eu criei referências de profissionais e de seres humanos em que eu pude me espelhar. Mais por sorte do que sabedoria. Só tenho a agradecer.

Como retribuição, espero poder contribuir e inspirar pessoas nessa jornada, principalmente minhas colegas mulheres de profissão.