Com vocês, a mulher do Jojo, o resumo do mês e os novos fundos da Vitreo
Por Jojo Wachsmann, sócio-fundador e CIO da Vitreo
Sabe aquela situação de estar passando de carro e vários cachorros começarem a latir ao seu redor? Até o momento em que você para o carro e eles ficam perdidos, sem saber o que fazer.
Pois é. É exatamente assim que me sinto agora.
Há tempos venho questionando o Jojo se algum dia eu teria a chance de escrever o seu “Diário de Bordo”. Mas, sendo bem honesta, não estava considerando que ele me levasse a sério e me permitisse tomar a palavra!
Mas, não é que chegou o meu esperado SIM?!? E cá estou eu, sem saber o que escrever para tornar essas próximas linhas interessantes.
Vamos então começar do começo básico, me apresentando: meu nome é Silvia Berger e sou esposa do Jojo.
Na última terça-feira completamos dois anos de casados. Aqueles que o acompanham no Instagram já devem estar sabendo, pois ele fez um post lindo a respeito, que me emocionou bastante!
Apesar de serem apenas dois anos, ele brinca que valem por dez. Só quem passa o primeiro ano de casado em quarentena sabe o significado disso! Ainda mais quando falamos de segundo casamento, com “os meus e os seus”, que forçosamente passam a ter que conviver 24 horas por dia juntos, sem antes terem muita intimidade.
Mas o que parecia um limão azedo virou uma bela caipirinha!
Apesar da diferença de idades (os filhos dele com 18 e 16, à época, e as minhas com 12 e 10 anos), foi uma oportunidade de integração e conhecimento mútuo que dificilmente teríamos chance de vivenciar em situações normais. Especialmente para as minhas filhas que tiveram a oportunidade de ter a atenção dos mais velhos!
Mas, apesar de ser um casamento recente, nossa história começa há mais de 30 anos, quando nos conhecemos num intercâmbio nos Estados Unidos.
Naquela época, nossa diferença de idade (sou 1 ano mais velha!) e meu tênis Nike Air Max rosa e roxo me faziam acreditar que eu era um ser muito especial. Apesar de um flerte unilateral — não vou dedar de que lado partiu! — acredito que eu ainda não estava madura para valorizar as qualidades que realmente importam num relacionamento maduro. Mas, também, quem vai falar de maturidade aos 15 anos, não é mesmo?
De qualquer forma, como seguidora da Cabala, acredito que existe a hora certa para as coisas acontecerem. Existem situações pelas quais precisamos passar, por mais difíceis que sejam, para podermos repensar e aprender diversas mensagens que a vida nos manda.
Precisávamos passar ainda por diversas experiências na vida para podermos valorizar a nossa relação. E acredito que tudo valeu a pena.
Mas, como é ser casada com o Jojo? Muitos de seus colegas de trabalho já me fizeram esta pergunta e eu sei exatamente o motivo.
Como trabalho com comportamento humano, posso dizer que o Jojo tem 3 características fortes, às quais chamamos de Sabotadoras. Essas características possuem esse nome, pois, em excesso, acabam por sabotar o profissional, tornando a vida um pouco mais difícil.
Já suspeitava quais seriam essas sabotadoras, mas o teste oficial me confirmou (ele tentou “sabotar” o teste, só para eu não confirmar as minhas suspeitas!).
São elas: uma pessoa controladora, hiper vigilante e hiper realizadora.
Em resumo, são pessoas que não param de pensar, não param de agir e querem ter tudo sob controle. Não descansam nunca enquanto tudo não estiver de acordo com o que planejou!
Uma amiga que trabalhava com ele na área de copy enlouquecia a cada texto que escrevia. Ele entrava no mérito do uso correto das vírgulas. Tentei explicar para ela que é bem mais agradável esse tipo de conversa a ter que negociar a ordem do armário da lavanderia ou a qualidade da limpeza da casa, diariamente!
Mas, entre nós, azar o meu, sorte de vocês, clientes! Ele está sempre em busca da excelência!
Mas vamos fazer justiça e elogiar as infinitas qualidades que fazem com que o Jojo seja uma pessoa tão especial.
Entre os amigos ele é visto, por unanimidade, por sua bondade e disponibilidade de sempre ajudar a quem precisa. Muitas vezes guarda os seus problemas numa caixinha para assumir os problemas de quem o cerca. E obviamente isso inclui também a nossa família.
Todos os dias, durante o jantar, questiona, com legítima curiosidade, cada um dos nossos filhos para saber como passaram o dia. E caso sinta que alguém requer uma atenção especial, não mede esforço para ajudar. Independentemente de como tenha sido o seu dia de trabalho.
Agora me digam, como não amar uma pessoa assim?
Quando começamos a nos relacionar (essa história ficará para outro Diário de Bordo – olha a deixa!), o projeto da Vitreo era embrionário.
Por uma sincronia do destino, eu também passava por mudanças na minha carreira e, assim como ele, também estava seguindo o meu propósito profissional.
Tivemos uma oportunidade única de nos desenvolvermos profissionalmente com uma troca muito rica. A Trilogie e a Vitreo nasceram quase juntas e ambas são algo que podemos considerar como os nossos filhos!
E, por isso, tenho um carinho muito especial pelo projeto da Vitreo. Eu sei a importância que a empresa tem para o Jojo. Não é apenas mais um negócio dentre outros de sucesso dos quais ele já participou. É a concretização de um propósito maior, de geração de impacto na sociedade, de democratização do investimento.
Existe uma preocupação enorme da parte dele em todas as tomadas de decisões. Independente do impacto financeiro, a prioridade é que a essência do negócio jamais se desvirtue!
Agora vou usar este espaço para apenas deixar uma mensagem para o Jojo: nunca, nem nos meus melhores sonhos, imaginei que poderia ter ao meu lado uma pessoa tão incrível, tão completa. Uma pessoa que me fez acreditar que 1+1 pode ser muito mais do que 2. Agradeço cada dia da minha vida por ter a oportunidade de conviver ao seu lado e me tornar, a cada dia, uma pessoa melhor!
Aproveito para lembrar que, semana que vem, comemora-se o Ano Novo judaico, o Rosh Hashaná. Além de ser o início de um novo ciclo, é quando iniciamos o período de 10 dias de reflexão até o Yom Kipur, o nosso Dia do Perdão. Dia esse que acreditamos ser o dia em que D’us nos inscreve no Livro da Vida.
Mais uma vez, agradecerei a D’us por nós, por nossa família, que é tão presente e importante em nossa vida. Desejo também a todos vocês que, neste período de grande energia e espiritualidade, independentemente de sua crença religiosa, todos vocês sejam abençoados.
Shaná Tová! Um ano bom e doce para todos vocês!
Assim, como você, eu, Jojo, acabei de ler o início do Diário de Bordo. Silvia e a turma de conteúdo da Vitreo combinaram essa surpresa sem me deixar dar nenhuma espiadinha antes…
Depois dessa emoção de que acabei de falar, vamos conversar um pouco sobre o mês que terminou. Aquele mês que todo ano as pessoas costumam reclamar que nunca tem fim. Dessa vez acho que muitos como eu estão comemorando que ele acabou.
O resumo do mês foi o seguinte: tudo, praticamente tudo caiu. Com exceção do S&P 500 e das criptomoedas, todos os outros papéis caíram.
O Ibovespa fechou o mês com quase 2,5% de queda, zerando os ganhos do ano. A curva de juros teve elevação e o real apresentou uma pequena apreciação após um período de uma acentuada desvalorização. Outros índices também estiveram negativos, como IFIX, e Smallcaps. Enquanto isso, S&P500 seguiu batendo recordes.
Foi um mês em que tudo caiu e a precificação foi para níveis de crise. Hoje, a curva de juros diz que o mercado vê um risco importante de uma ruptura fiscal institucional. O mercado é sábio e houve aumento do nível de risco: fundos locais machucados com muitos resgates, pessoas físicas vendendo, a questão dos precatórios impactando, a reforma do IR, todo o ruído entre executivo e judiciário gerando incertezas no orçamento para 2022, entre outros.
Além disso, há a crise hídrica cada vez mais presente, traduzindo em variação projetada para o IPCA entre 7,5% e 8% para o ano, o que é ruim para perspectiva de investimento e concentração de renda.
A discussão agora é se esses níveis de preço deveriam assustar o investidor e empurrá-lo para o exterior (como pregam alguns) ou se é sinal de oportunidade para reforçar as apostas no Brasil.
A live de ontem do Carteira Universa foi só sobre isso.
Se você perdeu, pode assistir à gravação, eu recomendo. Kiki, eu, Felipe Miranda, João (ou melhor chamar de Messi?), Larissa e Fernando comentamos bastante sobre o cenário, mercados e sobre as posições do nosso principal fundo.
Lançamentos de Fundos da Semana
Começamos o mês de setembro com três novidades na nossa prateleira.
Lançamos o Money Rider HF 4 All, a versão do fundo Money Rider Hedge Fund FIM IE disponível para todos os investidores. Agora, o público geral (ou os “desqualificados” como um cliente brincou na live de ontem) pode ter acesso a uma carteira diversificada ao redor do mundo, inspirada nas recomendações do João Piccioni, analista da Empiricus.
Estamos conseguindo democratizar o acesso a investimentos internacionais e possibilitando o desenvolvimento do portfólio de nossos clientes.
Esse fundo permite que você tenha exposição a ações de multinacionais, ETFs de renda fixa no exterior, fundos imobiliários e ouro e prata. As maiores potências corporativas do mundo estão no exterior, onde há grandes oportunidades que apenas o fundo multimercado global consegue capturar.
Estamos cada vez mais presenciando uma busca por investimentos em empresas que atendam a critérios ambientais, sociais e de governança. São as empresas ESG, em inglês. O ESG é como uma ferramenta para selecionar boas oportunidades.
Dito isso, lançamos também nesta semana o fundo Oportunidades ESG, inspirado no relatório da Larissa Quaresma, analista da Empiricus. O fundo está focado em ações brasileiras que executam ESG. A própria Larissa diz que, após estudos, empresas de alta performance em questões de ESG geram mais retorno para os acionistas. Para ela, esse tema merece uma parcela da sua carteira.
O fundo já está na carteira do FoF ESG carbono Neutro.
Com a pandemia e a chegada da vacina, nos últimos meses as empresas do setor de biotecnologia andaram disparando na Bolsa de Valores. Apesar de esse ser um momento de alta parar essas empresas, justamente pela produção das vacinas, nós acreditamos que há muito potencial de crescimento para o segmento.
E, para poder surfar essa onda de possíveis valorizações que essas empresas venham a ter, criamos o fundo Biotech Ações, que busca aproveitar os grandes investimentos que a indústria recebeu durante a recente crise sanitária.
O fundo já entrou na carteira do FoF Tech.
#umfundopordia
Vou começar a apresentar as novidades da semana com a gestora estreante Ryo, que nasceu de um spin-off da Opportunity. O CIO Luiz Felipe Constantino trouxe a equipe de renda variável da tradicional gestora para comandar o Ryo Long Biased FICFIM e o Ryo Selection FICFIA.
Também tivemos a cota 1 do Trígono Horizon Microcap FICFIA, que é focado em empresas com capitalização inferior a 3 bilhões de reais. O fundo é comandado pela Trígono, que também faz a gestão do Trígono Flagship 60 Small Caps FICFIA, fundo que compõe a carteira do FoF Melhores Fundos.
A outra novidade foi o recém-lançado SPX Seahawk Global FICFIM CrPr, long bias que investe em crédito tanto no Brasil como no exterior. Albano Franco, ex-BTG Pactual, é o gestor do fundo e Beny Parners, ex-diretor do Banco Central, é o responsável pela área de crédito.
Vale lembrar que a Vitreo possui o programa Cashback sem conflitos. Caso você já possua algum destes ou outros produtos custodiados em outras casas, você pode pedir a portabilidade para a Vitreo. Assim, você investe em seus fundos favoritos e ainda aproveita o benefício do cashback.
Não deixe de ler o regulamento do fundo e os fatores de risco antes de investir. Também é sempre importante verificar se o apetite de risco do fundo está em linha com o seu perfil de investidor. E lembrem-se que não há nenhuma garantia de retorno.
Leia o Diário de Bordo na íntegra: clique aqui.