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Jojo Wachsmann: Quem disse que você precisa disto?

Antes de tomar um remédio, convém consultar um especialista. Antes de rebalancear sua carteira de investimentos, também

Antes de tomar um remédio, convém consultar um especialista. Antes de rebalancear sua carteira de investimentos, também

Por Jojo Wachsmann, sócio-fundador e CIO da Vitreo.

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— Doutor, tudo bem? Marquei esta consulta porque preciso tomar três remédios e só podem ser comprados com receita. Um deles é tarja preta. Tenho os nomes aqui no papel.

O médico pega o papel, enruga a testa enquanto lê e, em seguida, pergunta:

— Mas como você sabe que precisa tomar estes remédios? Pela lógica, não seria o oposto? Eu te examino e prescrevo as medicações se você necessitar delas?

— É que vejo todo mundo tomando algum remédio, doutor. Achei que o certo era eu tomar também — diz o paciente.

O exemplo acima é meramente ilustrativo. Apesar disso, não encontrei qualquer dificuldade em fazer um paralelo entre essa situação e o mundo dos investimentos.

Digo com o conhecimento de causa de quem já viveu algo parecido por diversas vezes, olhos nos olhos, com muitos clientes. E continua acontecendo – agora, infelizmente, com menos olhos nos olhos do que eu gostaria.

A frequência é tanta que, inclusive, foi por meio da pergunta de um cliente que surgiu a ideia de escrever este Diário de Bordo.

Antes de explicar, deixo aqui meu agradecimento ao Rafael, que me enviou a pergunta, e aproveito para reforçar o quanto você, cliente Vitreo, está em nosso dia a dia. Quando falamos que a interação com você é muito significativa, aqui está mais uma prova.

O Rafael me perguntou sobre como fazer o rebalanceamento entre os fundos que ele tem.

Antes de mais nada, deixa eu explicar o que isso significa: rebalancear a carteira nada mais é do que manter a proporção ideal/desejada entre os ativos no seu portfólio. De acordo com o seu perfil de investidor, você determina qual o percentual que cada ativo deve ter na sua carteira. À medida que esses percentuais mudam (sobem ou descem) ao longo do tempo com a mudança de cenário e rentabilidade, você vende/resgata alguns e compra/investe em outros para manter o desenho original.

Foi uma pergunta interessante e acredito que muitos clientes tenham dúvidas e/ou tenham atitudes como a do exemplo no início deste texto; aqueles que se “autodiagnosticam”, ou no caso dos investimentos, aqueles que acham que precisam fazer alguma coisa. Nem sempre precisam.

Às vezes, a melhor coisa a fazer é não fazer.

No caso do rebalanceamento de fundos, ainda mais.

Rebalancear fundos não é tão simples. Você precisa lidar com imposto, aguardar tempo de cotização, entender que nem sempre o cenário que você está vendo enquanto solicita o rebalanceamento vai ser o mesmo do momento em que a troca de investimentos acontecer… Só para citar algumas coisas.

Mas percebo que os investidores se sentem pressionados a “ter que fazer” algo, sem ao menos entenderem se realmente precisam. E assim como o médico questiona o paciente sobre o autodiagnóstico e medicações, pergunto ao investidor: Quem disse que você precisa disto?

Se você sente essa pressão, fuja dela!

Gosto de mexer pouco na carteira. Só penso em rebalanceamento quando algo subiu de tal forma que o percentual inicial pensado ficou desproporcional, principalmente quando isso altera o risco total da carteira.

Esse é um dos pontos que fazem parte da estratégia da alocação fixa e, claro, está vinculada ao seu suitability – aquele questionário que você preenche na abertura de conta e que dá origem ao seu perfil de investidor.

Se você já tem uma carteira bem balanceada com percentuais e classe de ativos; se você tem diversificação, não faz sentido ficar tão preocupado com a frequência de rebalanceamentos.

Isso seria fantasiar que você sabe o que vai e o que não vai acontecer.

Se você sabe, não precisaria diversificar. Basta alocar para onde já vai dar certo. Concorda? Se por acaso você não sabe o que vai ou não dar certo (como eu imagino – e ainda não conheci essa pessoa que sabe), diversifique, tenha boas soluções de investimento na sua carteira e uma equipe na qual confie, que faça a gestão ativa dos seus investimentos. O próprio investimento em Fundo de Fundos, ou FoF, já faz isso por você.

A depender da alocação, a frequência de rebalanceamento pode ser muito alta – comprar um pouco mais do que está barato, vender um pouco do que já ficou caro, mas não necessariamente mexendo na sua carteira total. E o gestor vai fazer isso para você.

Parte do trabalho da gestão ativa é entender essa dinâmica e usá-la a seu favor.

Quando digo que aqui na Vitreo você pode apenas tomar a decisão de investir e deixar todo o restante com o nosso time de gestão, é sobre isso.

Como você também já deve saber, o AVI, o nosso Assistente Vitreo de Investimentos digital, está constantemente em treinamento para te ajudar com investimentos, resgates e rebalanceamentos.

Dito isso, assim como você deve procurar um médico para cuidar da sua saúde, ser diagnosticado e saber se precisa de medicamentos, você deve também procurar o especialista no assunto para cuidar dos seus investimentos.

Não faz bem para sua saúde financeira que você tome atitudes por conta própria (caso não tenha certeza do que esteja fazendo), muito menos que se deixe levar pela onda do mercado ou falsos especialistas.

A Vitreo tem tudo de que o seu dinheiro precisa. De soluções de investimento a gestores altamente capacitados para cuidar do seu patrimônio. E, como você já sabe, com você sempre no centro de tudo.

Aqui, a gente sabe o que a sua carteira precisa.

As melhores ideias de ações da Empiricus em um só lugar

Considerando que a Empiricus é a maior e melhor casa de análise independente do país, acredito que muita gente gostaria de ficar quietinho ali, só ouvindo tudo o que acontece nas reuniões com todos os analistas da casa.

Existe uma pessoa que não apenas participa dessas reuniões, como tem mandato livre para escolher o que há de melhor dentre as séries. Ela sabe, detalhadamente, quais são os fundamentos que embasam as indicações de investimentos de cada analista e qual timing consideram para montagem e desmontagem de carteira – incluindo o próprio Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe.

O nome dela é Cristiane Fensterseifer. A única analista de investimento da Empiricus autorizada a criar uma carteira de ações como essa. E ela criou. O relatório “Empiricus Best Ideas” começou em fevereiro deste ano, com o pé direito!

E não tinha como fazer diferente aqui na Vitreo. Nos inspiramos nos relatórios da Cristiane e, após o nosso processo de dupla validação, demos vida ao Vitreo Best Ideas Ações FIA.

Escrevi um documento que conta em detalhes tudo o que o fundo tem para te oferecer e todo o potencial que ele pode ter para seus investimentos.

Leia o Diário de Bordo na íntegra:  clique aqui.