Você já ouviu falar na Ethereum? Atualmente a rede é a segunda maior blockchain por capitalização de mercado, com um market cap de US$ 451 bilhões, atrás apenas do Bitcoin, com US$ 870 bilhões. Ela funciona como o alicerce de diversas aplicações do mundo cripto, como Finanças Descentralizadas (DeFi), NFTs e Metaverso, por isso, muitas vezes é apelidada de “a grande loja de aplicativos descentralizada”.
Idealizada pelo programador russo-canadesnse Vitalik Buterin em 2013, a Ethereum só foi lançada em 2015. Um dos pontos mais interessantes é que o projeto contou com ajuda de duas pessoas, Gavin Wood e Charles Hoskinson, que depois abandonaram o desenvolvimento para criar outras blockchains – o primeiro criou a Polkadot e o segundo, a Cardano.
Segundo o próprio site da Ethereum Foundation, a rede oferece acesso aberto a dinheiro digital e serviços amigáveis de dados para todos – não importa sua origem ou localização. É uma tecnologia desenvolvida pela comunidade por trás da criptomoeda Ether (ETH) e de milhares de aplicativos que você pode usar hoje.


O grande diferencial da Ethereum são os smart contracts, ou no bom protuguês, contratos inteligentes, que são contratos eletrônicos cuja execução é autônoma, ou seja, independente de qualquer parte. Na prática eles possibilitam uma série de aplicações que reproduzem serviços do mercado financeiro de forma descentralizada, como empréstimos, seguros e até bolsas de valores, tudo sem a interferência de terceiros.
Em agosto de 2021, a rede passou por uma atualização importante apelidada de “London Hard Fork”, que fez cinco alterações na forma como sua blockchain opera. A principal delas tornou as taxas da rede mais estáveis e também possibilitou que o criptoativo Ether possa se tornar deflacionário, queimando uma parte das tarifas pagas pelos usuários nas transações.
Toda vez que você vai interagir com o ecossistema de Ethereum, seja para enviar dinheiro para o seu colega ou interagir com as mais diversas aplicações de finanças descentralizadas (DeFi), como empréstimos, corretoras ou bancos, é necessário pagar uma taxa, que não é fixa. Além disso, quanto mais se paga, mais rápida é a transação.
Um dos pontos que tem deixados os usuários da rede mais incomodados é justamente o alto valor das taxas, pois em dias com muitas transações, as tarifas podem ficar extremamente caras e inviáveis. Entretanto, isso está para mudar com a implementação do Ethereum 2.0, que nada mais é que um conjunto de atualizações interconectadas que tornarão a rede mais escalonável, mais segura e sustentável.
Segundo o próprio site a Ethereum Foundation, a atualização está para ser lançada em Q1/Q2 2022 e é altamente aguardada pelos usuários einvestidores.