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Jazz amplia modelo de negócios e oferece plataforma completa de BaaS a CaaS

Com soluções financeiras e inovadoras para digitalização de empresas, fintech criada por José Roberto Kracochansky fecha parceria com Wappa

A digitalização do varejo e o surgimento de super APPs, com a abertura de contas digitais e a ampliação de serviços financeiros, tem se revelado uma experiência positiva para companhias e empresários dos mais variados setores. Essa tendência chamou atenção de José Roberto Kracochansky, veterano do mercado financeiro e pioneiro em soluções de pagamento. Com uma tecnologia avançada e o propósito de facilitar a integração de empresas ao ecossistema financeiro, ele desenvolveu uma plataforma, plugada ao banco Arbi, que combina soluções flexíveis e customizadas e a colocou em operação em março de 2020.

A empresa cresceu rapidamente com parceiros que buscavam “fintechizar” seus negócios. Kracochansky, no entanto, observou que estes parceiros perdiam muito tempo com questões regulatórias e de integração das operações com os diversos serviços que são necessários nos processos de bancarização de uma fintech em vez de acelerarem seus negócios focando em inovação e aquisição de clientes. Assim percebeu que tinha nas mãos uma infraestrutura única e completa para apoiá-los no desenvolvimento e na execução de soluções financeiras e inovadoras que vão desde o banking as a service (BaaS) até o credit as a service (CaaS) e que podem ser distribuídos pelos parceiros dentro de seus nichos de atuação.

A percepção levou até a mudança de nome da empresa, originalmente criada como ADD, para Jazz. “Percebemos que, mais do que APIs para criação de contas digitais, nossos parceiros precisavam de base regulatória e produtos financeiros prontos e necessários para entregarem uma experiência completa aos seus usuários em um curto espaço de tempo”, conta Kracochansky ao ressaltar que através de um modelo de partnership, atraiu profissionais de referência do mundo de pagamentos para construir um time que cresce diariamente.

“Costumo comparar nosso negócio com as plataformas de investimento e seus agentes autônomos. Hoje, temos mais de 50 parcerias que podem focar na inovação necessária para distribuição de produtos financeiros de nicho, e não no desenvolvimento de suas plataformas financeiras. Entramos com a infraestrutura completa e o que aparece no fim é a experiência e a jornada da empresa parceira”, acrescenta o executivo.

A abrangência da plataforma pode ser facilmente tangibilizada na parceria com a Wappa, empresa de mobilidade com mais de 100 mil taxistas. A Jazz facilitou a integração da empresa de mobilidade às operações de meio de pagamento, crédito e o acesso de taxistas a uma conta corrente digital completa, com envio e recebimento de TED e PIX, recarga de celular, saques na rede 24h, soluções de crédito, pagamento de boletos e concessionárias, emissão de cartão ELO e múltiplas opções de cash-in. “Estamos, de fato, viabilizando a bancarização do cliente de nossos parceiros, abrindo uma conta individualizada dentro do Banco Arbi. Adicionalmente, com esse modelo de negócios a Wappa tem facilidade de ofertar crédito aos seus motoristas”, explica Kracochansky.

A conexão com o Arbi, afirma Kracochansky, garante para a Jazz a possibilidade de ser ao mesmo tempo ágil como uma fintech e robusta como um banco. “Assim, permitimos a monetização dos clientes desde o primeiro dia. Além disso, criamos um modelo de negócios onde o detentor desta base de clientes é a empresa parceira, e não nós ou o banco”, pondera.

No caso da Jazz, os parceiros ou “agentes autônomos”, como compara o executivo, são fintechs BaaS, empresas de benefícios, Traveltechs, Apps de Expense Management, Sub Adquirentes, varejistas tradicionais e até indústrias de consumo que levam aos seus clientes soluções de contas digitais para pagamento e antecipação de salário/remuneração, benefícios flexíveis, cartão virtual para o setor de turismo e até um banco completo de nicho para taxistas, como exemplificado no caso da Wappa.

A “fintechização” de empresas com ampla base de clientes tem despertado cada vez mais interesse e representa um mercado em potencial. Levantamento realizado em conjunto entre Fischer, Instituto Locomotiva, Global, Findex e Datase revelou a existência de 45 milhões de brasileiros “sub bancarizados”, que estão à margem do sistema financeiro e movimentam R$ 817 bilhões por ano ou 11% do Produto Interno Bruto (PIB). “Como uma ‘fintech as a service’, podemos fazer essa transição ao criarmos contas digitais para funcionários de empresas de qualquer setor, motoristas de aplicativos, motoqueiros de delivery, transportadoras, sub adquirentes”, diz Kracochansky.