Fruto do crescente interesse dos brasileiros por criptoativos, produto da Hashdex já conta com mais de 118 mil cotistas e R$ 1,5 bilhão de patrimônio líquido
O primeiro ETF de criptoativos da B3 estreou há menos de dois meses, em 26 abril. Pouco mais de um mês depois já ostentava a posição em que está hoje: o segundo ETF mais “populoso” da Bolsa brasileira. O fundo HASH11, da gestora Hashdex, já conta com mais de 118 mil cotistas e R$ 1,5 bilhão em patrimônio líquido. Cerca de 70% dos investidores são pessoas físicas, e 30%, institucionais.
A popularização do produto pode ser explicada pelo crescente interesse do investidor brasileiro no mercado de ativos digitais e pelo momento favorável para a entrada no segmento. “A recente queda nos preços dos ativos acabou servindo como um incentivo para acessar o mercado. Estamos vendo um movimento muito forte de entrada no HASH11”, diz Roberta Antunes, Chief of Growth da Hashdex. “Do lançamento até o momento, o ETF mais do que dobrou em número de cotistas. Se seguirmos nesse caminho, acredito que ele possa se tornar o maior da B3.”
O HASH11 foi criado com o objetivo de oferecer, para todos os tipos de investidores, de forma segura e regulada, acesso total ao suprassumo do mercado de ativos digitais. O ETF replica o Nasdaq Crypto Index, mais conhecido como NCI. Atualmente, o índice é composto pelos seguintes ativos: Bitcoin (65,27%), Ethereum (29,70%), Litecoin (1,23%), Chainlink (0,99%), Bitcoin Cash (0,87%), Uniswap (0,74%), Filecoin (0,65%) e Stellar Lumens (0,56%).
“A diversidade de criptoativos na composição do índice é o que torna o HASH11 um produto robusto e mais seguro”, explica a executiva. Segundo Roberta, o NCI tem critérios rígidos para selecionar os ativos que o compõem. “Essa metodologia, desenvolvida em conjunto com a Nasdaq, oferece para o investidor brasileiro todo o potencial do mercado de ativos digitais. É uma cesta com o que há de melhor no segmento.”