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Startups brasileiras já receberam neste ano US$ 2,35 bilhões, 66% do total investido em 2020

Setor em expansão, startups brasileiras já receberam neste ano US$ 2,35 bilhões, 66% do total investido em 2020 

startups brasileiras já receberam neste ano US$ 2,35 bilhões, 66% do total investido em 2020 

Em mais um quadrimestre recorde, com 207 aportes, as startups brasileiras captaram ao todo US$ 2,35 bilhões nos primeiros quatro meses de 2021. O volume já representa 66% do investido durante todo o ano passado, o melhor até aqui da série histórica.

Os números são do Inside Venture Capital Report, relatório mensal produzido pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência da plataforma de inovação aberta Distrito.  

Novamente, o setor que captou mais investimentos foi o de Fintechs (US$ 731 M), seguido por Proptechs (US$ 526 M), Retailtech (US$ 507 M), Edtechs (US$ 222,5 M) e Supply Chain (US$ 215,6 M).  

“Temos visto novos players no mercado nacional de empresas de tecnologia e inovação. Tanto brasileiros quanto fundos estrangeiros. A tendência é termos investidores mais diversificados”, diz Gustavo Gierun, managing partner do Distrito.  

Só em abril, foram aportados US$ 348 milhões em 38 deals, com destaque para a gestora de investimentos Warren, que recebeu uma Series C de US$ 52,3 milhões com participação da GIC, Ribbit Capital, Kaszek Ventures, Chromo Invest, QED, Meli Fund e Quartz. 

“Vínhamos discutindo como 2021 ia se provar melhor do que o ano anterior; tem tudo para superar. E a tendência é o setor continuar crescendo, e com mais intensidade, à medida que as startups passem a receber aportes nos níveis do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa”, afirma Tiago Ávila, head do Distrito Dataminer.  

 Ainda segundo o relatório, em 2021 foram feitas 77 fusões e aquisições. Somente em abril, 18: destaque para a aquisição da Celer pela VIA (antiga Via Varejo); da Bling pela Locaweb; da Jovem Nerd e Smart Hint pela Magalu; e a Dataminer pela Nuvini.  

 ”O envolvimento das grandes empresas no ecossistema aumentou de maneira muito intensa, e isso fecha o círculo de geração de valor. Elas não só contratam startups como fornecedoras de tecnologia e soluções, mas investem em startups, compram startups, o que tem sido visto agora mais recentemente. Quando isso acontece, há um círculo virtuoso de alocação de capital”, avalia Gierun.  

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