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Fluke anuncia crowdfunding para captar R$ 5 milhões

Capital será utilizado na expansão da operadora de telefonia no Brasil 

operadora fluke

Seguindo uma tendência que ganha cada vez mais força, a operadora móvel digital Fluke acaba de anunciar uma oferta pública via financiamento coletivo, o chamado “crowdfunding”. A intenção da startup é captar R$ 5 milhões.  

Os recursos serão utilizados na expansão da empresa, que iniciou suas operações em março de 2020. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no ano passado o montante levantado nesse tipo de vaquinha virtual somou R$ 84,4 milhões, um avanço de 43% em relação a 2019.   

A oferta da Fluke ocorrerá na plataforma Kria (clique aqui), especializada em investimentos para startups, e a cota mínima é de R$ 2,5 mil. “A ideia é fazer uma oferta pulverizada para atrair tanto clientes quanto investidores”, afirma Marcos Oliveira Jr., CEO e um dos fundadores da Fluke.   

Oliveira está tão confiante no sucesso da rodada que espera alcançar o volume estimado em menos de uma semana. “Só com as pessoas próximas à Fluke já captamos quase R$ 2 milhões”, diz. A Fluke também iniciou em março uma captação, via instrumento particular, com o objetivo de alcançar outros R$ 7 milhões. Com as duas rodadas, serão R$ 12 milhões.   

Expansão  

A operadora pretende usar 50% do montante captado para acelerar seu poder de aquisição, especialmente nos estados em que atua comercialmente, como São Paulo, Minas e Paraná. “A ideia é chegar a mais e mais pessoas”, afirma Oliveira Jr.   

Segundo ele, outros 40% serão alocados para novas contratações, especialmente entre profissionais de tecnologia e suporte. “Para dar conta desse crescimento”, explica. O restante será direcionado à compra de novos equipamentos e soluções.   

Desde que foi criada, a Fluke já recebeu duas rodadas de 14 investidores-anjo, que somaram R$ 2 milhões. Entre eles, destaque para Diego Marrara, sócio do Distrito, plataforma de inovação aberta, hoje reconhecido como o maior ecossistema independente de startups do Brasil; para Pedro Conrade, fundador do banco digital Neon; Henrique D’Amico, do Goldman Sachs; e o family office da família Goldfarb, dona das Lojas Marisa.