Dezembro de 2019. O mundo estava prestes a mudar. Foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 na China. Em 2020, a denominação de outro quadro mundial: “o novo normal”.
Havia quarentenas em todos os países e uma nova forma de trabalho surgia: o modelo híbrido e o home office chegaram para ficar. Reuniões passaram a acontecer pelo Zoom, Teams, Facetime, Google Meets etc. Essas e diversas outras plataformas se estabeleciam, enfim, na nova realidade.
Bill Gates, grande nome no universo da tecnologia, deu um ‘spoiler’ recentemente do que acredita que virá pela frente: as reuniões, muito em breve, devem ser feitas no Metaverso. Até alguns dias atrás, ninguém realizava reunião online. Tivemos a possibilidade de visitar a casa de amigos por meio de um celular ou computador. E não apenas nacionalmente.
Metaverso… mas o que é isso? Em outubro, assistimos a um evento marcante. Tão marcante quanto o lançamento do primeiro Iphone, que revolucionou o mundo trazendo à tona a Era dos Smartphones.
Aliás, voltando lá pra 2007 quando aconteceu esse lançamento, arrisco dizer que Steve Jobs não imaginaria a revolução que estava promovendo e muito menos o que o Iphone se tornaria hoje em dia. Ele até poderia saber do potencial de crescimento e de valorização da empresa, mas não imaginava que, por meio dele, você poderia pedir uma pizza e até mesmo um carro pra te levar aonde você quisesse.
O resultado foi que desse hardware nasceram várias iniciativas que não estavam no mapeamento que ele havia feito. O objetivo antes era apenas um celular com touch intuitivo para comunicação.
No dia 28 de outubro deste ano, Mark Zuckerberg, criador do Facebook, decidiu alterar o nome da empresa para Meta. O grande motivo foi a mudança comportamental que está por vir no mundo digital. E pra quem acredita que o Facebook está sendo pioneiro, na verdade eles já estão um pouco atrasados. É o mercado de games que ocupa a liderança do Metaverso.
Se você assistiu à última série de episódios que fiz sobre esse assunto, sabe do que se trata o Metaverso. Caso ainda não tenha assistido, com certeza já ouviu alguém falar sobre isso, afinal, é o tema mais comentado do momento.
Não foram apenas Mark Zuckerberg e Bill Gates que deram ênfase à discussão. A Nike, por exemplo, adquiriu uma startup de NFTs para que possa vender tênis virtuais no Metaverso. Você entendeu errado… não são tênis que você compra e chega na sua casa. São tênis virtuais para você utilizar com seu avatar no Metaverso. A concorrente Adidas também está presente. Inclusive, foi uma das primeiras empresas a divulgar seus planos para construir um Metaverso no The Sandbox.
A Ralph Lauren também entrou na roda e anunciou seu ingresso nesse mundo por meio do jogo Roblox, criando uma zona que oferece patinação no gelo e a possibilidade de comprar roupas dos anos 1990. E teve até usuário pagando dois milhões e meio de reais só pra ter como vizinho do Metaverso o Snoop Dogg.
O Brasil também entrou na corrida. Já temos os primeiros sinais. A Biobots levantou um valor de 20 milhões de reais na intenção de se tornar uma agência de publicidade de avatares digitais. A Sabrina Sato foi a primeira a criar seu “boneco”, a Satiko, que tem até perfil no Instagram. E falando sobre redes sociais, elas foram apenas uma ‘amostra grátis’, eu diria, do que será o Metaverso.
Para as marcas, essa “realidade paralela” poderá ser como um laboratório de teste. Todo e qualquer produto que der certo no Metaverso passa a ser comercializado no mundo real. O que também vemos é uma tração para que empresas consigam realizar os sonhos dos clientes.
E, após ver tantas empresas e marcas mergulhando nesse universo nos últimos dias, também decidi entrar de cabeça. Ontem mesmo participei de uma mesa redonda pra comentar sobre o futuro do Metaverso: onde você vai viver e trabalhar em breve. Evento muito legal e com muitas informações para nos fazer entender o que vem por aí. Clique aqui para assistir.
E, pra mim, o Metaverso começou mesmo lá no filme do Homem-Aranha. A Marvel tem um multiverso que é a construção de mundos paralelos. O Homem-Aranha está nesse exemplo. Recentemente lançou o novo filme Homem-Aranha: sem volta para casa, no qual temos dois universos separados, mas reais. Também tem o filme “Homem-Aranha no Aranhaverso”. Mas importante deixar claro que multiverso e metaverso não são a mesma coisa. Mas, cá entre nós, têm relação, não acha?
O filme Jogador número 1, dirigido pelo Steve Spielberg, também está sendo muito comentado. A trama mostra que, enquanto o mundo aqui fora (estranho dizer isso) vai à ruína, existem boas experiências que podem ser vividas na realidade virtual: a ideia é de que há uma vida fantástica lá dentro (do Metaverso). Diferente do filme Wall-E.
Contei pra minha filha de 19 anos sobre o tema e ela me lembrou desse filme. Eva, uma patrulheira, busca por sinais de vida que possam confirmar que a população humana pode voltar… porém, estão todos vivendo submersos no mundo digital, fazendo tudo sentado de uma cadeira e sem a mínima vontade de retomar à vida que tinham antes.
Minha filha então me questionou: será que ficaremos todos acima do peso, sentados na cadeira, de óculos, sem nos levantar pra nada? E aqui vai um questionamento meu: como faremos pra solucionar problemas climáticos, de desigualdade e inúmeros outros, aqui, e no Metaverso? Deixo pra vocês essa reflexão.
E imagino que você esteja pensando: é Metaverso pra cá, Metaverso pra lá, mas como eu posso me beneficiar com isso? Espera aí que eu vou te contar. Minha participação no tema está tão intensa que decidi criar um fundo só para investir nessa tese aqui na Vitreo.


E ontem foi ao ar o último episódio da série que eu fiz “Metaverso: A Maior Aposta da História”. Nós lançamos, oficialmente, o primeiro fundo do Brasil pra investir especificamente na tese. Se quem investiu em Apple lá atrás ganhou muito dinheiro, por que não poderia acontecer o mesmo com empresas relacionadas ao Metaverso? Eu, particularmente, acredito que dê pra buscar muitos lucros investindo nisso. Se quiser saber mais, confere aqui.
Aposto que, assim como eu, você deve estar ansioso para saber o que veremos pela frente. Vida replicada, interesses, rotina, tudo o que temos hoje, mas em um universo digital. Até que ponto conseguiremos distinguir a realidade da ficção? Se meta significa ir além, até onde iremos? Você tem alguma opinião sobre esse assunto? Me conta.
E fora dessa ‘realidade paralela’, tivemos ontem a reunião do Fed. Foi definido que a taxa de juros se mantém entre 0% e 0,25% com uma aceleração do ritmo do tapering (diminuição do programa de compras de títulos). Após a finalização do tapering, será iniciado o aumento de juros, esperado para o primeiro semestre de 2022.
Terça-feira, fiz a última live do ano com o Bruno Mérola, analista da série FoF Melhores Fundos da Empiricus, na qual alguns de nossos fundos se inspiram. Conversamos sobre o resultado mais complicado do ano. Novembro foi um mês difícil, dezembro começou bem, mesmo assim estamos buscando manter os pés no chão. Durante o papo, fizemos questão de reforçar a oportunidade de se investir em previdência, principalmente para aqueles que fazem uma declaração completa de Imposto de Renda. Acreditamos que você não pode deixar passar essa chance de investir até 12% da sua renda anual bruta e buscar receber, possivelmente, a melhor restituição de IR da sua vida.
Já deixo aqui minha recomendação: o FoF SuperPrevidência 2 pode ser o fundo ideal para você. Diversificado, é uma coletânea dos melhores fundos disponíveis no mercado. Para mim, esse é um produto formidável. Se quiser saber mais e realizar seu investimento, clique aqui.
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