Feita em parceria com a Hashdex, pesquisa aponta que 27,78% dos brasileiros que investem via plataformas têm na carteira moedas digitais
As criptomoedas vêm ganhando espaço no portfólio das pessoas que buscam investimentos alternativos. No Brasil, já ocupam – com destaque para o bitcoin – o terceiro lugar na lista de preferências dos investidores que aplicam via plataformas (27,78% deles dizem ter na carteira essa classe de ativos). O interesse pelas moedas digitais é maior entre os pessimistas com a economia brasileira.
Essas e outras informações constam de uma pesquisa da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP), feita em parceria com a University Blockchain Research Initiative (UBRI) e a gestora brasileira Hashdex. O estudo teve como base um questionário respondido por 446 homens e 130 mulheres, entre fevereiro e março deste ano.
“Conhecer o perfil do investidor interessado nos criptoativos é de extrema importância para que possamos desenvolver ações educativas”, diz Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex. “Como líderes de mercado no Brasil e na América Latina, entendemos que nosso papel é ajudar o investidor a compreender toda a complexidade do mercado de cripto.”
Ainda segundo o levantamento, as ações representam a primeira opção de investimento (72,05% de incidência nas respostas), seguida por títulos privados de renda fixa, como CBD e LCA (40,45%). Em quarto lugar, logo depois das criptomoedas, figura o Tesouro Direito (18,92%), acompanhado na sequência por commodities, câmbio e poupança.
“Apesar do mercado de criptoativos estar em franco crescimento, ainda se sabe muito pouco sobre as características e percepções dos investidores brasileiros em relação a essa emergente classe de ativos”, diz Jéfferson Colombo, professor da FGV EESP e coordenador da pesquisa.
No que se refere ao perfil de risco dos investidores, a maioria dos participantes se classificou como arrojada (36,1%). Em seguida, aparecem moderados (33,3%), agressivos (23,6%) e conservadores (6,9%). Mais: jovens de até 29 anos são os que mais têm conhecimento sobre criptoativos e os mais propensos a tolerar risco.
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