Executivo se despede hoje do cargo de CEO tendo feito “razoável” pé de meia: US$ 199 bilhões. Dia 20, ele embarca para o espaço!


A partir de hoje, 5 de julho de 2021, Jeff Bezos não é mais CEO da Amazon, empresa que ele criou em 1994 e que nesta segunda-feira completou 27 anos de vida. O anúncio sobre a renúncia não pegou ninguém de surpresa: foi feito em fevereiro.
Quem assume a vaga é Andy Jassy, que estava à frente da área de armazenamento e processamento de dados da Amazon Web Services (AWS). Bezos, contudo, manterá seu crachá: agora, como presidente executivo do conselho de administração.
Quais serão os planos do homem mais rico do planeta (segundo o ranking de bilionários da Bloomberg, de julho), dono de uma fortuna estimada em US$ 199 bilhões? Comprar uma casa no campo onde ele possa, fora da correria intrínseca ao cargo de diretor-executivo, compor muitos rocks rurais?
Pode até ser. Mas o que se sabe de concreto é que um dos principais deles deve se concretizar em breve: lançar-se num voo espacial, já no próximo dia 20.
Jeff Bezos e seu irmão, Mark, mais a astronauta Wally Funk (82 anos) e um homem que pagou US$ 28 milhões por um assento (sim, há outros assentos) na cápsula New Shepard, farão a primeira viagem tripulada da Blue Origin, empresa aeroespacial também da lavra do multibilionário.
Além de colocar energia na promoção do turismo espacial, o criador da gigante do varejo pretende se dedicar às suas duas empresas filantrópicas: a Day One Fund, voltada ao auxílio de famílias sem-teto e à criação de escolas em comunidades carentes; e a Bezos Earth Fund, iniciativa que nasceu sob a preocupação do aquecimento global.
“Quero trabalhar ao lado de outros para ampliar maneiras conhecidas e explorar novos jeitos de combater o impacto devastador das mudanças climáticas neste planeta que todos compartilhamos”, escreveu à época.
Se essas atividades não forem suficientes, Bezos pode ainda destinar seu tempo ao jornal “The Washington Post”, comprado por ele em 2013.