Com esse lema na cabeça, Mercado Bitcoin e Distrito lançam plataforma que aspira transformar o mercado de equity crowdfunding


A maior corretora de bitcoin e criptomoedas e a principal empresa de inovação do Brasil sabem muito bem que a união faz a força. Por isso se juntaram para criar a Clearbook, uma solução de crowdfunding de investimentos em startups e projetos inovadores.
Numa ponta, o Mercado Bitcoin se valerá de seus 2,5 milhões de clientes para atrair capital, dinheiro de gente a fim de fomentar o universo de companhias de base tecnológica e alto potencial de escalabilidade. Na outra, o Distrito, reconhecido como o maior ecossistema independente de startups do país, buscará em sua rede interessadas em estar na plataforma.
“Em geral, o processo de captação ainda é bastante tradicional e acaba restrito aos investidores que já têm familiaridade com o setor de fintechs. A robustez da Clearbook, que conta com a capacidade do Mercado Bitcoin em criar soluções que democratizam o acesso a investimentos, somada à relevância do Distrito para originar bons negócios, vai ajudar nessa busca”, explica Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.
A nova plataforma já recebeu autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e está em fase de ajustes finais para dar início à operação, prevista para este semestre. Uma vez na ativa, atuará para financiar o crescimento exponencial de startups de diversos segmentos e oferecer aos investidores negócios com significativo potencial de gerar retorno financeiro e impacto.
No início, os investimentos estarão disponíveis apenas na Clearbook, mas, segundo Reinaldo, o objetivo é oferecê-los em outros canais tão logo a regulação permita – inclusive, na forma de tokens, a serem transacionados no Mercado Bitcoin. “Estamos trabalhando para possibilitar que os clientes negociem ativos digitais onde e como quiserem”, diz o executivo, ressaltando que o movimento fará com que a plataforma se torne uma bolsa de startups tokenizadas.
Guilherme Skinner, que vai liderar a Clearbook, destaca: “Com a liberação da oferta a esse tipo de investimento em outras plataformas, conseguiremos aumentar o alcance e democratizar o acesso a investimento em inovação para diferentes perfis de investidor”.
Uma das preocupações de quem procura oportunidades financeiras nesse meio, e em qualquer outro, é separar o joio do trigo. “Investir em startups na pessoa física é algo extremamente arriscado e que exige uma expertise para apostas mais assertivas”, afirma Gustavo Araujo, CEO do Distrito. Por isso a empresa de inovação fará uma seleção prévia das startups, reunindo-as em grupos conforme critérios específicos. Assim, os riscos podem ser diluídos.
A Clearbook está recebendo inscrições e avaliando empresas para listar as primeiras ofertas. Acesse: clearbook.com.br