Criada há 30 anos em Minas Gerais, butique financeira expande praças de atuação e vê negócio crescer


Fundada há três décadas por dois jovens auditores de Belo Horizonte, ex-colegas de trabalho em uma grande firma americana, a Araújo Fontes cresceu focada num filão que não atraia os bancos de investimento: as companhias de médio porte, de controle familiar, fora do eixo Rio-São Paulo.
O nicho continua sendo o carro-chefe da operação, mas com o trabalho remoto e a menor exigência de encontros presenciais, a empresa está vendo demandas também do tradicional eixo Rio-São Paulo ganharem musculatura em seu negócio.
Com uma atuação que inclui fusões e aquisições, reestruturação e captação de dívidas, imobiliário, gestão de ativos, seguros e câmbio para esses mesmos clientes, AF tem batido recorde de transações ao longo dos anos.
A área de M&A, a mais tradicional da butique financeira, já movimentou mais de R$ 25 bilhões em volume de operações e o estoque de negociações de dívida ultrapassou a casa dos R$ 2 bilhões. Sua gestora de ativos, AF Invest tem R$ 2,8 bi quase R$ 3 bilhões sob gestão.
Ao mesmo tempo que diversificou a atuação, a AF abriu escritórios fora de Belo Horizonte, sempre com o objetivo de atender o mesmo perfil de empresário. “Existem inúmeras empresas de qualidade espalhadas pelo Brasil que hoje não recebem a devida atenção das grandes instituições financeiras”, afirma Evaldo Araújo, sócio-fundador da companhia.
A AF tem escritórios em Ribeirão Preto (SP), Goiânia (GO) e mais recentemente passou a atuar de forma recorrente em Recife (PE), para atender o mercado do Nordeste.