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Alphatree Capital abre as portas com modelo que une a inteligência da equipe de gestão com a pesquisa de dados

Gestora fundada por Rodrigo Jolig e Jonas Doi oferece um fundo multimercado com alocação onshore e offshore e uma estratégia que combina a gestão discricionária com a sistemática

A maioria das gestoras brasileiras apresenta uma característica comum: um departamento econômico forte para construir as teses de investimento e um portfólio discricionário. Por isso, para entrar em uma indústria com um total de R$ 6,5 trilhões de patrimônio líquido, é preciso ter um diferencial. Foi dessa maneira que Rodrigo Jolig e Jonas Doi resolveram criar a Alphatree Capital, uma gestora que traz para o investidor brasileiro as características de gestão de portfólio e estratégia de alocação que estão sendo utilizadas pelas principais casas internacionais.

“Vamos combinar a gestão discricionária com a sistemática. Isso significa pegar nossas teses de investimento e passar pelo escrutínio da análise de diversos modelos matemáticos criados por nós”, afirma Rodrigo Jolig, CIO da Alphatree Capital. “Não é um fundo quantitativo, é uma estratégia para ter melhores avaliações e entender se nossas teses fazem sentido. Com essas informações, nosso time de gestão de recursos, que tem uma longa experiência nos mercados local e internacional, vai decidir o que faz sentido implementar no portfólio final.”

A memória dos gestores continua sendo um importante ativo na Alphatree, principalmente pelo histórico complementar de cada um dos membros do Comitê de Investimentos. Jolig traz a experiência de mais de 20 anos negociando ativos em Nova York e Londres; Jonas Doi esteve à frente da gestão de portfólios focados em Brasil na Verde Asset. Há ainda mais um nome de peso completando o Comitê de Investimentos: José Romeu Robazzi, que foi o criador das estratégias sistemáticas da Zeitgeist (fundo Zarathustra) e da Kapitalo. Com o trio de gestores está o sócio e economista-chefe Raone Botteon, doutor em economia pela FGV-EESP (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), com extensa passagem como economista de Brasil na Verde Asset, que vai tocar o Departamento Econômico com pesquisas próprias para dar suporte a toda a equipe.

“É a combinação de pessoas de muita qualidade, com características diferentes, mas que se complementam bastante. Pode existir um especialista em ativos globais em outras casas, mas certamente nenhum vai ter a vivência que o Jolig traz do mercado internacional”, afirma Jonas Doi, co-CEO da Alphatree Capital. “O meu conhecimento de Brasil vai ser importante, assim como o José é um especialista em otimizar os processos entre a gestão e o time.”

O multimercado Alphatree FIC FIM começa com R$ 320 milhões. Além do dinheiro dos sócios-fundadores, a família Horn, do empresário Elie Horn, fundador e ex-presidente da construtora Cyrela, entrou com um capital semente. A carteira terá 40% de exposição no mercado externo e, também por isso, o fundo será destinado a um público-alvo de investidores qualificados – escolha ligada a uma regra da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), reguladora do mercado no Brasil, que limita a 20% a exposição a ativos estrangeiros nos fundos para o varejo.

“O Alphatree FIC FIM é um fundo macro não focado em ‘stock picking’. Nossos diferenciais são a atuação no mercado externo e, principalmente, a construção sistemática do portfólio”, afirma Doi, que não enxerga no recorte limitado a qualificados um obstáculo para a captação. “Não acreditamos que essa trava regulatória possa afetar a entrada de cotistas, até porque temos um tíquete inicial atrativo para esse público que é bastante amplo e atento às boas oportunidades de investimento.”

O primeiro investidor institucional será o Banco Safra, que também irá distribuir um fundo-espelho na sua plataforma. O fundo também está disponível na plataforma Toro. O aporte inicial mínimo no produto é de R$ 5 mil, a taxa de administração é de 2% ao ano e a cobrança de performance é de 20% sobre o que exceder o benchmark – esse referencial será o CDI.

O volume máximo de patrimônio líquido do fundo (do termo em inglês “capacity”) é de R$ 5 bilhões. A meta da gestora é alcançar um patrimônio sob gestão entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões nos próximos dois anos.