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Investimentos no Olimpo

Atletas olímpicos sabem que a carreira é curta e que investir hoje pode facilitar o amanhã, lição que vale para “geral”

Atletas olímpicos sabem que a carreira é curta e que investir hoje pode facilitar o amanhã, lição que vale para “geral”

Nesta sexta-feira, 23 de julho, começam oficialmente os Jogos Olímpicos de Tóquio, um ano depois do previsto e com restrições de público, em razão da pandemia. Participar do evento e subir ao (lugar mais alto do) pódio é o sonho dourado de qualquer atleta. São anos de preparação e uma disputa entre a nata do esporte mundial.

Diferente de um engenheiro, um advogado, um piloto de avião ou um médico, boa parte dos esportistas de alto rendimento tem uma “vida útil” curta. Não tardam para registrar queda de performance – 27 anos foi a média de idade dos competidores na Olimpíada passada – e se aposentar, muitas vezes fustigados pelas intensas jornadas de treinamento.

O que fazer quando a aposentadoria precoce é uma certeza? De um lado, aproveitar ao máximo a plenitude física enquanto há tempo. Do outro, cuidar bem do dinheiro que cai na conta. Por aí, como se sabe, abundam histórias de jogadores de futebol e de outras modalidades que, na ativa, negligenciaram a questão e mais tarde enfrentaram problemas financeiros.

Fazer um pé de meia e ampliá-lo não é uma recomendação exclusiva a esse pessoal. Vale para todo mundo que queira construir um amanhã melhor ou ao menos parecido com o hoje. É aqui que entra a importância dos investimentos, universo a cada dia mais interessante e acessível, com sua oferta de produtos e serviços em meio à revolução digital.

Em uma entrevista, o brasileiro Arthur Nory, da ginástica, ressaltou justamente que a vida de atleta não é tão longa e que é necessário buscar conhecimento sobre investimentos, de olho numa estabilidade após a carreira. No ponto.

Se são muitos os casos de ex-profissionais do esporte mal das pernas financeiramente, há uma profusão de atletas e ex-atletas especialistas em multiplicar seu patrimônio. Os americanos Kevin Durant, Andre Iguodala e Serena Williams somam sete medalhas olímpicas e integram o “Top-10” dos esportistas investidores, segundo o Pitchbook (com dados de janeiro de 2009 a janeiro de 2020).

O saudoso Kobe Bryant, ouro duas vezes com a seleção americana de basquete, era conhecido por ser um dos mais bem-sucedidos atletas investidores. Ele, aliás, foi cofundador da empresa de investimentos Bryant Stibel.

Durant, que esteve ao lado de Bryant em Londres e ganhou o ouro na Rio 2016, possui U$S 487 milhões, alocados em 14 investimentos. Outro destaque entre os astros da NBA é Iguodala, que investiu em empresas como o Zoom logo no início delas – sem nem imaginar a quantidade de videochamadas que seriam feitas durante esta insistente pandemia.

Serena Williams, por sua vez, já foi a atleta mais bem paga do mundo. Hoje, ocupa o segundo lugar, atrás da também tenista Osaka. Em 2019, lançou uma empresa de capital de risco, a Serena Ventures, que já fez aportes em mais de 50 startups. Recentemente, a companhia participou da rodada de financiamento da plataforma de NFT Bitski.

Quanto maior a educação financeira, maiores são as possibilidades de investir com sucesso e ter uma renda que dê conta das necessidades. Para fechar com uma metáfora esportiva, vale sempre lembrar que investir tem muito mais a ver com uma maratona do que com uma corrida de cem metros.